Foi uma viagem deliciosa, com um grupo de onze meninas do Sion. Muitas não se encontravam desde o ginásio. É complicado, pois apesar de sermos maduras e seguras (mais ou menos), dá sempre uma certa apreensão, uma pequena insegurança. A gente não sabe se estamos à altura da história de vida dessas colegas: viagens, grana, família, mas, nesse ponto das nossas vidas, todas nós somos o que somos e assumimos isso. Foi o que aconteceu nesses dias! Conversamos sobre tudo, sobre nossas vidas, sem dramas e sem mentiras e com grandes pitadas de humor! Companhia de primeira!
A casa era linda, tudo chique, no capricho. A sede foi mudada de lugar em 1892 e, depois do casamento do dono, Mario Ribeiro Lima, em 1925, com uma noiva sofisticada, a casa foi reformada em estilo “art déco”,com ideias pesquisadas em revistas do mundo todo. O lindo resultado pode ser apreciado até hoje.
O banho, de água de mina, era uma cascata cristalina, e a cama , com lençol bordado e chocolate e florzinhas no travesseiro.
A comida era de “chef” ! Que delícia!
Passeamos bastante. Fomos caminhando e algumas cavalgando até uma venda com forro de bambu e com direito a uma garrafa de Tubaína À noite, uma fogueira linda, nos aqueceu num bar com música sertaneja ao vivo, onde comemos coxinha com pimenta, tomando uma Heineken bem gelada!
Um dos passeios que fizemos foi a um laticínio imenso, um dos maiores do Brasil. 2.500,00 cabeças de gado holandês, vacas lindas, tratadas como prima donas. Afinal são as descendentes diretas de algumas reses que vieram dos Estados Unidos, acomodadas em dois Boings. Coisa finíssima!
Um funcionário acompanhou nosso grupo e no dia seguinte encontrou o filho de nossa anfitriã. Perguntado sobre o passeio do grupo de 50 anos das amigas de sua mãe, ele cravou: “Pareciam um pouquinho mais velhas!” Gargalhamos!
50 anos de amizade, garoto!