“Todo mundo mente”, diz o  Dr. House, do famoso seriado estrelado por Hugh Laurie.
Tendo a acreditar que é a mais pura verdade, afinal todo mundo que conheço, inclusive eu, sempre dá, ou já deu, um escorregão.
Muitas vezes, uma mentirinha pode parecer inofensiva, mas, na verdade, não é. O menor dano que pode acontecer é o enganado fazer papel de bobo e perder a noção da realidade. É horrível não saber o que está acontecendo.
Porém, tendemos a interpretar os danos da mentira. Mas essas interpretações são, às vezes, muito delicadas de entendimento. Será que a mentira prejudicou alguém? E se essa mentira deu fama a quem não a merecia? A carreira dessa pessoa foi positiva e ajudou muita gente? Isto posto, e se a omissão de um fato foi boa, produtiva?
Esse assunto me interessou por causa de um dos melhores filmes da história do cinema: “O Homem Que Matou O Facínora”, ”The man who shot Liberty Valance” de John Ford, com John Wayne, Lee Marvin e  James Stewart.(1962). Fora que se fala desse assunto, fake news, todo dia nas mídias sociais, escritas e digitais.
A história vai sendo tecida de uma forma genial com mentiras, coragem e amor.
Vale super a pena pegar esse filme. É um espetáculo.
Agora, eu vou contar aqui, apenas o que está escrito em várias críticas. Não é spoiler, não!
A trama central é sobre a morte do Facínora (Lee Marvin), um homem maligno que terroriza a pequena cidade Shinbone. Por coincidência, Ransom Stoddard (James Stuart) atira no Facínora, que morre, para alívio e alegria de todos. Ransom junto com Haillie (Vera Miles), a mocinha, vão para Washington, onde Ransom constrói uma longa carreira no Congresso, levando um grande progresso para a região de Shinbone
Tom Doniphon(John Wayne), o mocinho, o líder local, permanece, em sua fazenda.
Uma das tramas da história é saber, realmente, quem foi o assassino, quem se aproveitou da fama, e  quem, na sua fortaleza, soube perder seu  amor.
Quer dizer, como a mentira modificou a vida, não só dos personagens, mas do desenvolvimento de uma  região.
E se, no fim desta história, o favorecido tivesse sido o charmosíssimo James Stewart? E, se o resultado tivesse sido muito bom para todos?

Uma das frases mais emblemáticas do cinema

“Quando a lenda se torna fato

Imprima-se a lenda”

E aqui o “Gran Finale”

                                                                               The End