Para esta simples pergunta, podemos ter inúmeras respostas.

Há fontes que relatam que era praticado pelos maias e mongóis, onde as bolas eram as cabeças decapitadas dos derrotados e eram  chutadas para comemorar as vitórias.

Da forma que conhecemos, tem origem na Inglaterra no século XIX. É um esporte praticado por dois times, cada um com onze jogadores, dois arcos com redes e uma bola. O objetivo de cada time é colocar a bola no arco do time adversário e ganha a partida aquele que coloca-la mais vezes. Só um jogador de cada time pode tocar a bola com as mãos e os demais só com os pés e as cabeças. Há uma série de regras, que são internacionais e que dentro do campo que são arbitradas por um juiz e dois bandeirinhas.

O gol leva as multidões ao delírio, gerando simultaneamente, sentimentos de vitória e de derrota, de amor e de ódio, fazendo com que pessoas que nunca se viram, se abracem ou se agridam, gerando destruição e até mortes. Além disto, alguns gols também chegam a provocar até infartos!

Com a importância que tem para a população, muitas vezes é utilizado pelos políticos para manipulação popular, como fizeram as ditaduras militares no Brasil em 1970 e na Argentina em 1978.

Sendo o futebol, o esporte mais difundido do planeta é uma enorme fonte de renda e atrás deste “mar” de grana, temos a ganância, e com ela, a corrupção, como pôde ser observado no escândalo da FIFA, órgão gestor este esporte, que teve mandatários envolvidos e até presos.

Em linguagem figurada, quando uma situação está muito confusa, costuma-se dizer: “esta coisa está um futebol!”.

Assim o futebol pode ser: uma comemoração de guerra, um esporte, um detonador de emoções, um meio de controle de massas, um grande negócio (ou negociata) e por fim, uma grande confusão!

Há 30 anos… dia 9 de setembro de 1987.

RAÍ CHEGA AO SÃO PAULO

“Raí é a memória do garoto e a saudade do adulto”, rabisquei, no post sobre os 50 anos do maior ídolo (“Jamais haverá jogador maior que Raí na História do São Paulo Futebol Clube”).

Pois exatos 30 anos atrás, ele chegava ao Morumbi.

Já cercado de boa dose de expectativa, aliás.

A lentidão no estilo de jogo, por sinal, se tornaria o Calcanhar de Aquiles de Raí nos primeiros tempos de São Paulo. Um período de irregularidade e oscilação, longe da futura aclamação e reconhecimento.

As glórias como o grande craque e o camisa 10 absoluto se realizariam sob o comando de um tal de Telê Santana.

Por Zé Bicudo