É para vocês que estou tendo este cuidado estético. Isso mesmo, não é para casamento de filho, bodas de prata ou de ouro, e muito menos por causa de homem! É que eu quero estar bonita e fresca, não jovem, mas com aquela cara de que “até que você está bem”. Pior que isso, só o crachá que vamos usar!

Tudo para o almoço das colegas, no dia 1º de dezembro.

Tudo começou com o grupo de WhatsApp, em julho deste ano e foi crescendo um tanto que quase não dá para acompanhar! As meninas, agora senhoras, conversando, escrevendo tanta coisa de vida, de família, de viagens, de doenças, de morte…

Tanto assunto que queremos contar para as amigas, mesmo distantes, aquelas amigas que dividíamos a quadra de “queimada”, a atenção das professoras, que chamávamos de “tias” . Hoje em dia não se pode chamar professora de “tia”. Ridículo! Nós chamávamos e somos gente legal à beça.

É claro que todas as distâncias que nos separaram por tanto tempo são insuperáveis, mas nosso encontro, nesse almoço de dezembro, vai nos dar a alegre sensação de que o tempo não passou, de que nós continuamos as mesmas meninas daqueles dias, contando sobre nossas vidas atuais, adultas , maduras, de nossas alegrias e tristezas, de nossas realizações . E vamos brindar este momento, nos prometendo a sempre nos vermos, conversarmos e nos encontrarmos, muitas , muitas e muitas vezes.

Me aguardem, meninas, serei facilmente reconhecível: nem precisaria de crachá , meu rosto é o mesmo que está estampado no nosso álbum de formatura de 1969. Êta aplicação abençoada!