Outro dia, andando pelo Vale do Anhangabaú, dei de cara com essa estátua majestosa! Linda! Nunca tinha visto essa beleza, cheguei perto e vi que era a representação de Verdi. Ele representado por um escritor e, atrás, um anjo de asas imensas, tomava conta da criação de uma obra provavelmente maravilhosa. Era a Música. Não doce ou meiga, mas forte e prepotente, com a lira sendo quase arremessada.

Acho São Paulo tão bonita! Mas a gente tem que vê-la como se fosse limpinha e escovada!

Não sou muito afeita a óperas, não tive essa educação. Mas vendo, não ouvindo, a representação de um grande compositor de óperas, senti uma curiosidade de saber como era a música que teria saído daquelas pena e lira!

Pus, aqui embaixo, um trecho da “Traviata”, só para ver porque essa música fez tanto sucesso em sua época e o porque até hoje é considerara “clássica”.

Só para avisar, meus caros amigos e leitores: estou sem meu computador com todos os meus arquivos e a UOL bloqueou minha senha! Vê se pode! Estou com um ódio!

Aprendi uma coisa. Eu tenho a maior dificuldade para mexer com computador e outros elementos tecnológicos, mas tenho muito mais dificuldade de ficar sem eles!

Biografia

10 de outubro de 1813, Roncole, mais tarde chamada Roncole Verdi, (Itália) | 27 de janeiro de 1901, Milão (Itália)

Giuseppe Verdi (1813-1901) foi músico italiano. Autor das óperas, “Otello”, “La Traviata”, “Rigoletto”, “Il Travatore”, “Aída”, entre outras. Foi o maior músico italiano do século XIX.

Nasceu em Roncole, hoje Roncole Verdi, ducado de Parma, Itália. Quando nasceu a cidade estava ocupada pelos franceses e Giuseppe Fortunino Francesco foi obrigatoriamente registrado como Joseph Fortunin François. Estudou música com Ferdinando Povesi, regente da orquestra de Roncole.

Verdi não foi aceito pelo Conservatório de Milão. Quando atingiu a fama, o diretor do Conservatório foi criticado pela falta de visão, que teria fechado as portas para o maior músico italiano do século XIX. Foi casado com Margherita, juntos tiveram dois filhos. O lançamento de sua primeira ópera, “Oberto, conde de San Bonifácio”, veio acompanhado de seguidas tragédias. Em 1838, morre a filha Virgínia, em 1839, morre o filho Icílio e em 1840, morre sua esposa.

Sua óperas eram inspiradas no patriotismo, “A Batalha de Legnano”, teve origem na batalha travada quando os germanos do norte atacaram a península italiana, em 1176. A ópera “Os Lombardos na Primeira Cruzada” surgiu como incentivo à luta contra a ocupação dos austríacos em toda parte lombarda da Itália. A ópera “Nabucodonosor” narrava a escravidão do povo judeu e sua libertação, e “Joana d’Arc” lembrava aos italianos a luta dos franceses contra a ocupação inglesa no século XIV.

Em 1848, abandonou o gênero patriótico em suas óperas e escreveu “Rigoletto”, “Il Trovatore”, “La Traviata” e “Um Ballo in Maschera”. Em 1859, foi eleito deputado de uma Itália que ressurgia, unificada, no cenário político europeu. Nesse mesmo ano casa-se com a soprano e companheira Giuseppina Streboni.

Giuseppe Verdi influenciado por temas shakespearianos compôs as óperas “Otello” e “Falstaff”. Em 1871 levado pela inauguração do Canal de Suez, escreveu “Aída”, atingindo o auge de sua carreira. Em 1879, após 20 anos de convívio, perde sua esposa e em 27 de janeiro de 1901, em Milão, cercado de respeito de toda a Itália morre Giuseppe Verdi.

Fonte: www.ebiografia.com/giuseppe_verdi/